O seu trabalho não serve apenas para ter dinheiro todos os meses – idealmente, deve servir como fonte de satisfação pessoal também. Independentemente da vocação que escolheu seguir, seguem-se algumas regras para aproveitar a sua carreira ao máximo.

1. Não fique preso a um trabalho “sem saída”

Provavelmente não existe pior sentimento do que a ideia de estar preso a um trabalho ingrato, sem oportunidade de crescimento. Se chegar à conclusão de que está nessa situação deverá lidar com a mesma o mais cedo possível – antes que esta afete não só o seu desempenho mas também a sua sanidade.

Na realidade, manter um emprego sem saída poderá prejudicar a sua carreira de diferentes formas. Poderá conduzir a uma situação em que começa a relaxar por puro tédio, acabando despedido – mas também poderá levar a que deixe de desenvolver as habilidades de que precisa para crescer dentro da sua área (ou noutra área).

Uma coisa será ficar num trabalho assim por um número de anos em troca de remuneração generosa – mas provavelmente não é o caso. Fará melhor em seguir em frente assim que perceber que não vai a lugar nenhum.

2. Peça um aumento todos os anos

O aumento salarial não é um dado adquirido – principalmente em Portugal, onde colaboradores passam anos sem ser aumentados. No entanto, se nunca abordar o assunto estará a limitar o seu potencial rendimento no longo prazo.

Uma grande percentagem de indivíduos considera que a forma mais fácil de conseguir um aumento significativo passa por mudar de uma empresa para outra. No entanto, o mais provável é que a nova remuneração se baseie no seu atual salário. É por isso que se torna crítico quebrar a estagnação – mesmo que isso signifique sair da sua zona de conforto para negociar.

3. Não tenha medo de ser o seu próprio chefe

Mesmo que tenha um bom trabalho, se trabalhar para uma empresa que não detém, ou se tiver um superior a quem tenha de reportar o seu trabalho, perderá a oportunidade de fazer as coisas nos seus próprios termos. Por outro lado, se estiver disposto a assumir o risco e a responsabilidade de se tornar empresário por conta própria… Poderá ser recompensado.

Se gerir a sua própria empresa passará o tempo a fazer algo pelo qual está apaixonado. Em 2015, cerca de 14,6 milhões de trabalhadores eram trabalhadores por conta própria (EUA), representando cerca de 10% da força ativa total do país. Se não estiver satisfeito com a sua atual situação, em que não tem a última palavra, não tenha medo de se aventurar sozinho.

4. Mude de carreira se ansiar por um caminho diferente

Tal como se tornou perfeitamente aceitável saltar entre diferentes empresas durante a carreira, a mudança de carreira está a tornar-se cada vez mais comum também. Se der por si preso a fazer algo que não aprecia, ou se concluir que há algo que preferia fazer, não deverá hesitar – mesmo que isso signifique um corte salarial e “começar do zero”.

A maioria de nós irá passar grande parte da vida adulta a trabalhar – merecemos obter algo mais do trabalho que o mero salário. É essencial que encontre uma carreira que o entusiasme para a sua felicidade a longo prazo – logo, não tenha medo de ir atrás da mesma.

5. Não deixe de fazer networking

O networking não é algo reservado para quando está especificamente à procura de trabalho. Deve procurar a construção de relações com profissionais da sua indústria e a expansão da sua lista de contactos pessoais. Nunca se sabe quando uma nova oportunidade poderá surgir algures. Quantas mais pessoas conhecer, melhor. Tão importante: o networking pode ajudá-lo a ser bem-sucedido no seu atual trabalho, o que pode ser gratificante.

6. Não se perca no seu trabalho

As pessoas são cada vez mais workaholics. Na verdade, 40% dos norte-americanos que trabalham declaram fazê-lo por mais de 50 horas por semana, enquanto 20% chegam a trabalhar mais de 60 horas por semana.

Mesmo quando não está fisicamente sentado à secretária há uma boa hipótese de se encontrar a trabalhar – seja a responder a uma chamada telefónica ou a responder a uma série de e-mails antes de dormir. Embora seja bom ser diligente, é melhor não cair no exagero.

É por isso que é crucial alcançar um equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, seja definindo limites ou desfrutando de mais tempo longe do trabalho para se lembrar de quem é enquanto pessoa. Uma coisa é ser dedicado e apaixonado pelo que faz, mas poderá chegar a um ponto em que se arrisca a perder-se no processo – e isso não é saudável.

 

Fonte: insider.pro