Com a entrada na época mais desejada pela maioria das famílias, chega também a preocupação com o impacto que umas férias bem merecidas possam ter na nossa carteira.

Apesar de todo o planeamento e poupança que vão sendo feitos ao longo do ano, a verdade é que estes podem não ser suficientes para “salvar” o orçamento de verão – até porque vão sempre surgindo gastos inesperados que alteram os planos inicialmente previstos.

Ainda assim, não pense que o seu verão está perdido. Planear e poupar são justamente a chave para garantirmos uma maior flexibilidade do orçamento para estas férias.

1. Antecipe os gastos

O primeiro passo passa sempre por orçamentar as despesas que prevê ter durante as férias, desde as despesas com a estadia, deslocações ou refeições. Ao mesmo tempo, deverá considerar uma margem para gastos extra que possam surgir.

O importante é ser flexível, e perceber que, caso gaste mais num dia, poderá sempre compensar no seguinte.

2. Utilize meios de pagamento flexíveis

Por exemplo, se está a reservar um hotel em que o valor é superior a 300€, pode pagar com o cartão de crédito e tirar partido das vantagens desta modalidade, nomeadamente, o fraccionamento dos pagamentos sem juros, para que não tenha de suportar o valor total de uma só vez.

Há ainda cartões de crédito que lhe oferecem a opção de cashback, o que significa que pode receber de volta no seu cartão uma percentagem do valor das compras realizadas.

Se, no entanto, as suas despesas forem mais pequenas, pode também recorrer a contas digitais, que pode movimentar com um cartão virtual pré-pago recarregável, para um maior controlo dos seus gastos diários. E como é tudo virtual, nem precisar de levar a carteira consigo – só precisa do seu smartphone para pagar.

3. Aposte no turismo nacional

Para além de ser uma opção mais em conta, é também uma forma de contribuirmos para a recuperação do turismo interno.

Felizmente Portugal oferece opções turísticas para todos os gostos, desde as conhecidas praias do Algarve, até aos pontos de contacto com a natureza ou cidades e vilas históricas. Poderá escolher aquilo que vai ao encontro da sua preferência.

4. Considere alojamentos low-cost

Uma boa forma de poupar será, certamente, a escolha do local para pernoitar. Se não procura usufruir dos luxos e amenities que uma instância turística pode oferecer, opte por fazer uma pesquisa online por alojamentos locais, hostels, residenciais, entre outros. Existem excelentes opções e, muitas delas, respeitam as normas de segurança e higienização contra a Covid.

5. Atente aos preços last minute

Apesar da antecipação ser uma regra para conseguirmos encontrar os melhores preços, a verdade é que o contrário também pode acontecer. Existem vários alojamentos que, para atrair clientes, apostam em descontos de última hora para completar as suas reservas.

Esteja atento a estas oportunidades, mas cuidado com as burlas online – opte sempre pelas plataformas de agendamento turístico da sua confiança.

 

6. Faça as suas refeições também em casa

Caso fique alojado num apartamento, poderá equilibrar as suas refeições – e variar entre um almoço ou jantar em restaurantes e outras refeições em casa. Poderá, igualmente, confecionar os lanches para levar à praia ou para outras atividades ao ar livre.

7. Peça sugestões aos seus amigos

É quase certo que estará a ponderar viajar para um local onde um amigo ou um familiar já esteve. Conversar com estes poderá ser uma vantagem para ficar a conhecer melhor o local, os sítios mais económicos para pernoitar, comer e ir às compras, bem como para ficar a saber quais os circuitos turísticos a não perder.

8. Utilize a sua aplicação financeira para monitorizar os seus gastos

Por fim, e para o ajudar a cumprir o seu orçamento, aproveite as funcionalidades que a app da sua instituição financeira oferece para poder seguir o budget disponível e os gastos já efetuados.

Ao mesmo tempo, a sua app digital pode ser um “salva-vidas”, caso se esqueça da carteira em casa e precise de pagar a conta do restaurante.

 

 

17.08.2021
Fonte: lifestyle.sapo.pt