Sabia que a proteção dos ecossistemas é fundamental para combater a extinção de espécies, mas também para o bem-estar social e económico dos seres humanos? Descubra como, ironicamente, são os humanos o maior risco para a diversidade.

O atual estilo de vida dos humanos está a pôr em risco a diversidade de seres que habitam o planeta Terra e, consequentemente, a qualidade de vida de todos. À semelhança da covid-19, 75% das novas doenças que se desenvolvem em humanos têm origem em animais. A ONU reforça o quão próxima é a relação entre a saúde de humanos, animais e do próprio ambiente, acrescentando ainda que a proteção dos ecossistemas é importante também para combate à pobreza, às alterações climáticas e à prevenção da extinção de espécies.

“Proteger a biodiversidade é uma missão de todos, não só pela saúde do planeta, mas também para salvaguardar a nossa própria sobrevivência.”

O que é a biodiversidade?

Além dos insetos, como as abelhas, que procuram néctar das flores, também outros animais podem ser agentes polarizadores ao transportarem as células reprodutivas entre flores. Entre os quais, estão seres vivos como as aves, alguns mamíferos e répteis.

Essencial à vida humana, a biodiversidade representa todas as formas de vida existentes no planeta Terra, abrangendo a diversidade ao nível dos genes das espécies de plantas ou animais até à própria diversidade cultural. A biodiversidade não se refere apenas à quantidade de organismos, mas sim à variedade genética e às suas funções ecológicas. A definição é avançada pelo Referencial de Educação Ambiental para a Sustentabilidade, elaborado pela Direção-Geral de Educação.

Cada organismo vivo é importante para o equilíbrio do nosso planeta, estabelecendo relações complexas ecológicas que resultam no desenvolvimento harmonioso da vida. Exemplo disto é o papel das abelhas, responsáveis pela polinização de mais de 75% das culturas alimentares mundiais.

A perda de biodiversidade, garante a Organização Mundial de Saúde, terá um impacto direto na saúde humana, através da não satisfação das necessidades básicas referidas e ainda na prevenção e tratamento de várias doenças, cujas descobertas farmacêuticas e médicas só foram possíveis depois do estudo intensivo da biologia dos microrganismos. Indiretamente, a escassez poderá levar à migração local e até mesmo ao conflito político.

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    Quais as causas para a perda de biodiversidade?

    As principais ameaças à biodiversidade estão estreitamente ligadas aos padrões de produção e consumo atual dos humanos. Entre as principais causas, as Nações Unidas destacam:

    • Mudanças climáticas: impactam a diversidade das espécies, a dinâmica das populações e comunidades;
    • Poluição: além da poluição atmosférica, a sonora e a luminosa também influenciam negativamente a biodiversidade;
    • Destruição dos habitats: a poluição do solo e as atividades que levam à desflorestação têm impacto nos ecossistemas e espécies que os compõem;
    • Espécies exóticas invasoras: são espécies que foram introduzidas e conseguem adaptar-se a novos territórios, mas que impedem o desenvolvimento das nativas, alteram o habitat e competem pelos alimentos no mesmo espaço;
    • Exploração excessiva de recursos naturais: o consumo de recursos a uma velocidade superior à sua regeneração natural impacta diretamente a flora e fauna do planeta.

    Estima-se que, atualmente, a extinção das espécies avance até 1.000 vezes mais rapidamente do que esperado para a taxa natural de extinção. Um fenómeno global que tem vindo a mobilizar a comunidade internacional.

    Dicas para proteger a biodiversidade

    • Para promover a proteção da biodiversidade de forma simples, a Comissão Europeia desenvolveu uma brochura com alguns gestos, dos quais destacamos 8 que deverá seguir:
    • Poupe água e evite a descarga de químicos para a rede;
    • Prefira produtos proveniente de agricultura sustentável;
    • Evite o desperdício alimentar, com estas 8 estratégias simples;
    • Promova o consumo responsável, seja em compras de supermercado ou em períodos de grandes descontos;
    • Apoie associações de proteção à natureza, faça a sua doação para esta causa;
    • Não introduza espécies exóticas na natureza e respeite a biodiversidade local;

    Em Portugal está em vigor a Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade para 2030, que vai ao encontro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, mais precisamente os ODS 14 “Proteger a Vida Marinha” e ODS 15 “Proteger a Vida Terrestre”, que visam a conservação da biodiversidade.

    Proteger a biodiversidade é uma missão de todos, não só pela saúde do planeta, mas também para salvaguardar a nossa própria sobrevivência. Conheça aqui toda a nossa oferta formativa na área ambiental e de sustentabilidade.

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    Fonte: www.sonae.pt

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